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terça-feira, 1 de novembro de 2011

Karma

Esse fim de semana, foi algo para lembrar, e esquecer. Por mais paradoxal que seja, é real. Experimentei sensações muito boas, que elevaram minha estima pessoal a um bom nível. Mas logo em seguida, revivi sensações que eu não queria sentir nunca mais. Melhor explicar tudo.

Sexta-feira, dia 28/10. Era aniversário de meu melhor amigo, praticamente um irmão, parceiro de crimes e tal. Também era o dia do show do Sepultura aqui na cidade. Um dos shows mais esperados pela comunidade rock da cidade. Eu não iria perder essa. Tinha o ingresso na mão. Saí do trabalho e fui até a casa desse amigo pra comemorarmos o aniversário dele. Chego lá e descubro que, por uma obra do destino, a banda havia se hospedado no hotel que a irmã dele trabalha. E ela conseguiu colocar o nome dele na "lista", o que lhe garantia a entrada. Fomos ao hotel, ver se conseguíamos ver os caras e pegar o ingresso dele, depois de um tempão tentando o convencer de ir. Acho que ele realmente se convenceu quando o produtor da banda ofereceu carona na van para irmos. Parecia um sonho pra mim, entrei pelos bastidores, de graça, na boa, com a produção da banda. Me senti como em uma turnê. Foi ótimo. Perfeito. Aí, eu tinha um ingresso sobrando, mas para quem? A garota que iria no show comigo, aquela que me deixava tão feliz. Ela não gostava do estilo, mas mesmo assim foi ao show. O show começou bem, a banda de abertura foi legal, tirando uma certa música que canto em minha banda, que eu considero que tocamos bem melhor, mas não vem ao caso. Sepultura entrou com Arise. Ali foi quando eu delirei e corri pra roda punk. Minha música favorita, que eles nunca tocavam, abrindo o show. Foi perfeito. O show inteiro foi perfeito. No fim, ainda vi Andreas Kisser e Derrick Green na minha frente. Foi muito foda.

Morrendo de cansaço, voltei apé para o centro. (Nota: Estava na Zona Norte.) Foi divertido, estava com meu melhor amigo e minha guria. Fomos comer na lanchonete perto da casa dele e quando ele subiu para pegar copos, aconteceu o momento mais alto do dia. Eu estava deitado no sofá na entrada do prédio, ela deitada em cima de mim, estávamos abraçados. Ela queria me dizer o presente que me daria (Ela dizia que iria dar 3 presentes. 2, ela iria comprar, e o ultimo era algo especial. Mas que eu tinha minhas suspeitas.). Ela então revelou, que achava que era a hora certa. E praticamente me pediu em namoro, mas queria que eu pedisse. Eu não iria recusar, estava muito feliz e queria aquilo fazia um tempo. Levando em conta que eu tentava me enganar dizendo que já havia namorado, quando meus "relacionamentos" sempre foram estranhos. Aquele era o momento mais feliz do mês, do ano, da vida. Superava a sensação de ter ido no Judas Priest e visto Rob Halford cantar. Era perfeito. Estava tudo perfeito. Nada poderia estragar. Depois de uns tempinhos juntos de manhã, ela foi embora e eu fui dormir, morto e feliz. Acordei com meus amigos ligando. Me diverti a tarde toda. Mesmo sem voz, eu presenciei e participei do MELHOR ensaio feito pela banda. Mais um momento ótimo para mim. Pois a banda é a coisa que mais acredito e dou meu sangue. Eu estava feliz e nada estragaria minha felicidade. NADA. Exceto... Ela mesma.

Domingo foi divertido, andamos eu, o baixista de minha banda e um outro amigo, andamos demais. Chegamos na confraternização do Hanamachi, evento que vai acontecer em Joinville nos dias 19/20 de Novembro, onde vai ocorrer o primeiro show de minha banda. O dia inteiro foi ótimo. Voltei cansadão pra casa e fui para o pc, na boa. Antes de dormir, recebi uma mensagem. Ela. Impressionantemente, querendo voltar atrás da decisão do dia anterior. Não sei porquê, ainda quero saber o que a torna tão insegura. Por mais que eu tenha lutado, insistido, uma hora eu desisto. Estou muito triste, sei que isso vai demorar pra passar, mas eu me conformo. Por quê? Pois eu descobri porque toda essa merda acontece comigo. Karma. Me lembro daquela que fiz tanto mal, mesmo sem querer. Tudo se repete. Com os papéis invertidos. Eu estou sofrendo com isso agora. Todo o sofrimento que causei, voltou pra mim. Do mesmo jeito. De formas diferentes. No fim, eu mereço isso tudo. Só me resta esperar melhorar. Por mais que pareça impossível e difícil. Segurei lágrimas que nunca achei que teria novamente. Não sei se consigo mais segurar. Consegui oscilar de "namorando" a "profundamente decepcionado e triste" em um dia. E aquele sentimento de solidão, que tanto me assombrava e que me assombra, voltou com tudo. Meu coração se aperta, a cada minuto que penso: "estou sozinho". Acho que me resta conviver com a solidão... Enquanto não encontro quem dê real valor a todo o amor que posso dar, que de acordo com ela: "Muitas garotas dariam tudo pra estar no meu lugar". Não vejo muitas garotas... Não vejo ninguém, na realidade.

Enquanto isso, me preocupo em sobreviver. E me preparar para dia 20. Por mais que eu esteja mal, por mais que eu queira me livrar desse sofrimento, por mais que eu saiba que é impossível... Mas um dia eu superarei. Pelo menos, serviu pra eu me arrepender de todo mal que já fiz. E que certamente não farei. Não desejo essa sensação pra ninguém. Também não culpo ninguém. A humanidade é assim. E é olhar pra frente. Como diz a música do Whitesnake: "It's Easier Said Than Done".

(Ao som de Easier Said Than Done - Whitesnake)

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Um Novo Dia.

Bem... Esse fim de semana foi longo. Me diverti muito. Descarreguei tudo no pescoço. Ainda dói. e muito. Achei que nada ia mudar... Bem, mudou. A garota com quem havia brigado feio, por motivos que não convém dizer aqui, por respeito a mim e a ela, mandou um sms. Vários sms's. Ela pedia desculpas, por tudo que havia acontecido, totalmente arrependida, queria me encontrar pra gente conversar. Irônicamente, eu me senti no outro lado da situação que tanto escrevi aqui nesse blog. Eu era o procurado, pela pessoa arrependida pelo que fez, querendo perdão e que tudo voltasse a ser como era. Eu não ia fazer o mesmo que fizeram comigo. Eu fui. Eu aceitei conversar. E quando sentamos no banco daquela "praça" (rs) e ela apoiou a cabeça no meu ombro e me abraçou, eu já havia perdoado. Senti que aquilo que passamos nos fez entender. Entender que eu precisava dela e ela de mim. E eu posso dizer abertamente que a amo. E que tenhamos aprendido a lição. Ambos. Pois não há erro por parte de um. O erro é dos dois. e hoje acordei muito mais feliz. Acho que é o primeiro post normal que faço nesse blog... Espero que o primeiro de muitos.

(Ao som de Addicted to Chaos - Megadeth. Bem... Talvez eu seja mesmo viciado em caos. rs)

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Decepção.

Odeio me decepcionar. Odeio achar que uma pessoa é algo e depois, por algum detalhe, se prova diferente. E não é pra ficarem vestindo a carapuça e ficarem com mimimi. To falando disso de um imenso geral, que dura anos. Pareço um ímã de gente que de certo modo, me usa e depois joga fora, como se eu fosse um pequeno pedaço de nada. Isso realmente irrita, pois a cada vez que isso acontece, minha vontade de me importar com as pessoas vai diminuindo. E sentimentos como rancor, ódio e desprezo surgem em mim. Não gosto disso, tenho por natureza querer divertir as pessoas. Mas se querem ver meu lado escroto, filho da puta, insensível e o caralho a quatro, é isso que terão. E novamente digo, não to direcionando isso pra ninguém. Se a carapuça serviu, não tenho culpa. Se não gostou, fala na cara, não vai falando pelas costas. Odeio isso.

(Ao som de For The World I Am Blinded - Ragnarok. Providencial rs)

Santa Raiva

Será possível que toda a merda do mundo cai sobre mim? Não bastava ser uma segunda feira, após um fim de semana de certo modo movimentado, estressante e cansativo, tinha de começar péssimo. Liguei o pc no trabalho. O segundo monitor não funcionou. Cheguei pro chefe e pedi pra verificar, pois não sabia o que se passava e todas as soluções que imaginei não funcionaram. Recebo um: "é problema do pc ou do sistema operacional" E nada. Depois, o pc me trava como um louco, apenas aumentando minha carga de stress e ódio.

Tudo bem pra uma segunda feira estressante. Mas o pior chegou. Almoço em casa e abro meu Formspring. Um anônimo que trocou mensagens por horas no sábado, dizendo algo sobre me amar e que eu nunca tinha dado bola pra ela e o escambau, mandou duas mensagens, se fazendo passar por uma pessoa que eu queria esquecer. Na hora eu fiquei sem ação. Não sabia o que pensar sabendo que supostamente, era ela. Mandei um sms pra ela. Recebo uma resposta negativa. Aquilo fez meu sangue subir pela cabeça. Só sentia desejo assassino em mim naquele momento. Quero de qualquer modo descobrir quem foi o(a) desgraçado(a) que se fez passar por outra pessoa pra me enganar. O desejo de matar alguém ainda não sumiu. Mas amenizou um pouco. Uma grande amiga minha me ajudou, de certo modo. Desde que conheci ela, meu mundo mudou estranhamente, com coisas acontecendo. Alguns diriam que ela teria sido a causadora disso. Eu digo diferente. Eu digo que ela apareceu bem na hora de me salvar dessa pequena catástrofe. Não vou citar nomes, porque ela sabe que estou falando dela. E só tenho a agradecer por tudo que ela tem feito por mim. E não sei se posso ou consigo retribuir igualmente a ela. Obrigado. De coração.

(Ao som de Shoot Me Again - Metallica. To ouvindo esse álbum desde quinta. Diretão.)

domingo, 16 de outubro de 2011

If I Could Have My Wasted Days Back...

A tristeza meio que sumiu. Virou ódio. Vontade de sair xingando e socando qualquer um que aparecer na minha frente. Não sei o que vou fazer daqui pra frente. Posso me isolar, não seria solução. Fingir que está tudo bem, não é meu jeito. Encher a cara até ficar torto, não tenho grana. Queria logo que chegasse mês que vem, ia comprar meu baixo e ficar tocando aleatoriamente. Estou ouvindo St Anger como um louco essa semana. É o único álbum que me convida a ouvir. Me sinto um pouco confortado pelo som cheio de ódio e porrada que esse álbum traz. A má organização das músicas e a agressividade se tornam tão convidativos que eu passaria o  dia inteiro ouvindo. E vou acabar fazendo isso. Como na Dirty Window: "Estou parecendo diferente de mim" ; "Eu sou quem eu penso quem sou?". Vivo a pensar com isso... E me identifico... E o ódio em mim vai crescendo.

(Ao som de Dirty Window - Metallica)

sábado, 15 de outubro de 2011

Confusão

Eu não sei o que eu quero. Estou passando por um maldito turbilhão de pensamentos e sentimentos e confusões... A única certeza que eu tenho é que estou sozinho. O peso do mal que aquela garota me fazia acabou quando eu meti a verdade e tudo acabou. Mas as lembranças do passado retornaram. E não apenas uma, só pra me deixar mais confuso. Não sei mais o que fazer e talvez nem queira. Só queria alguém que me ajudasse a passar por isso. Uma pessoa. Que me fizesse abrir um sorriso na cara só de pensar. Que sobrescrevesse cada momento ruim com um momento bom. Só isso. Mas tá quase impossível.

(Ao som de Something - Escape The Fate. Essa música conta a minha história com a pessoa do post passado. E me entristece cada vez que ouço. .-.)

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

14 de Outubro

Eu já deveria adivinhar que hoje seria um péssimo dia. Pelo lado bom, minha rinite melhorou hoje. Apenas.

Hoje é 14 de Outubro de 2011. Faz exatamente 1 ano que eu, aquele garoto cabeludo, vagabundo, sem preocupações na vida, fazia um importantíssimo pedido a uma pessoa que se tornou tão especial que ainda vive em minha memória. Acho que quem me conhece sabe quem ela é, e o quanto ela marcou minha vida e me mudou de um jeito impressionante. Me fez acreditar de novo no amor, mesmo com as piores circunstâncias. Incondicionalmente, eu não me importava com mais nada além dela. Passava horas com ela ao telefone. Deixava de sair de casa por ela. Eu vivia por ela. Mesmo sem saber o porquê de eu estar com alguém que morava longe de mim. O resto da história acho que todo mundo sabe... As merdas, as brigas, as decepções, as tristezas...

Acabei de pensar em Lonely Day, do System of a Down. Me sinto desse jeito. Ou uma música que narraria essa situação toda desse último ano seria That's What You Get - Paramore. É, me xingue, fale o que quiser, eu curto Paramore. Não é esse o caso. "Why do we like to hurt so much?" Parece que procuramos isso, procuramos a situação que nos faça sofrer. E eu escolhi isso quando insisti no que era impossível. No que ia dar errado.

Acho que não vou me apaixonar mais como eu me apaixonei naquela época, cujo relacionamento durou 4 ou 5 meses, mas o amor nunca acabou. Pelo menos de meu lado. Mas eu cansei de sofrer desse jeito e eu superei. Apenas nesse dia, eu ficarei mal. Amanhã eu vou acordar e voltar à minha vida escrota, que as vezes tenho ódio de estar vivendo. Porque a merda que se tornou é tudo culpa minha, mas meu orgulho não permite admitir isso pro mundo...

(Ao som de Lonely Day - System of a Down.)